PENSAMENTOS
Há muito que em mim os pensamentos morrem,
Assassino-os todos os dias em suas fugas escorregadias e lampejantes.
Sinestesias fluem em divagações adocicadas e mudas,
Pois há tempos o brilho e vozes silenciaram.
Vagas e esvoaçantes lembranças temporificam a memória.
Um que de saudade do inaudito, do intrépido.
Sombras das inquietações e lampejos do mar,
Da doce brisa do mar
Quando tudo em mim secou.