nos voos de mim pelos sonhos aonde não pousei
houve sono de asas
planei!
o roçar nu das penas no ar noctâmbulo
deu-me fuligens e quedas
pelos chãos rastejei
como um pássaro maldito
a beber do pó refinado.
houve sono de asas
planei!
o roçar nu das penas no ar noctâmbulo
deu-me fuligens e quedas
pelos chãos rastejei
como um pássaro maldito
a beber do pó refinado.