Renascer das cinzas

Agora o meu coração respira em paz.

Não tento mais desvendar mistérios.

Que o meu pensamento siga o curso natural.

Para quê acorrentá-lo?

São tentativas inúteis

que me tornam fatigada.

A minha essência estava esquecida,

ignorada como se não mais existisse,

por esta tola razão que nada explica.

Agora vejo tudo com nitidez

e tento resgatar a minha essência,

que quase se extinguiu.

Renasço das cinzas, mas não sou Fênix.

Sou eu mesma, com toda a minha essência

que respira livre,

tece sonhos,

e realiza desejos.

Déa Miranda
Enviado por Déa Miranda em 14/04/2014
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