Ao criador a criação
Eu queria revolucionar,
Impulsionar, reanimar,
Todas essas dores,
Que o tempo vem a provocar.
Onde caos venha a se espalhar,
Como doença incurável,
Sobre os filhos da criação ,
E Que todo o sangue derramado,
Jamais seja lavado.
Que o ódio de nossos corações nos guie,
Ate o fim da nossa inexistência,
Pois vivo sobre o passado,
Mais não avisto futuro alcançado.
O filho já emaculado,
Transfere as doenças do pai,
Para o neto já condenado ao fado,
De padecer em pecado .
Ao direito a liberdade do livre pensar,
Na capacidade de acreditar,
Vivo no empírico momento,
No resguardo da morte já planejada.
Do destino já traçado,
Do livre arbítrio condizido,
Da injustiça, justificada ,
Do amor produzido,
Fabricado e vendido.
Dessas suas lagrimas,
Que não secam,
Que não sentem,
Que apenas caim sem sentido.
Sou eu o ser da dominação
Da semelhança a imagem
Ao criador a criação
Sou eu o homem.