Antigos Florais!

Corre o coração aflito com o tempo passando,

Mal a passagem em distúrbios do cotidiano,

Revoltas pelos cantos da boca, ares novatos,

Cismas para pequenas coisas, coisas demais,

Tanto que o passo do tempo mal ressoa, aflige,

Redobram as bordas pelos olhos com uma lágrima,

Toca mais a ausência do que a distância,

Risos abusados ouvidos ao longe, estrelas se entreolham,

Para cada espera, um aceite pelo toque de pele,

Se me brilham os olhos, rasgos descortinados,

Na falência dos ganhos, reconstruindo sobre perdas,

Danos jogados ao acaso, moendo moedas, plásticos,

Juntada de cacos com a sangria desatada, afazeres,

Pequenos prazeres trocados por entre grades apertadas,

Grades imaginárias aparecendo de outros entremeios,

Pequenas fugas aqui & acolá, para sentir o peito próximo,

Tocar teus seios vez por outra com a ponta da língua,

Na corda bamba que do nada aparece, enredamentos,

Pelas coisas do tempo, ainda aflito o coração uiva,

Algumas trocas acontecem de passagem, cotidiano,

Encurtar a distância tem um trabalho dobrado,

Do riso que se espera todos os dias ouvir,

Sobras & cacos que tentam recomeçar juntos,

Pelo prazer de estar & ter a qualquer momento!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 06/05/2007
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