sob outro olhar

pois grande

é o templo dos

que não podem

dos que não são

partes; dos que sentem

de outro modo.

dos que são o que

os olhos dos outros

lhes impõem.

dos que vagam

em círculos

que não busca

que não condenam

o tédio

ou a falta de

certeza.

Que não pensa

No que poderia ter

Sido

Num único ponto

São o que são e o

Que não são.

Que não lamenta

A imperfeição, o gosto

Da coisa vencida,

Que sob o céu.

Apenas sabe de si

Quando tem fome

Ou sede, ou a carência

Do abraço

Que vivem, meio vivo

Meio morto,

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 11/04/2014
Código do texto: T4765134
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.