Gabriel.

Ela nunca teve um

nome.

Nunca a batizei pos

sou péssimo nestas coisas

e ela não tinha um,

simplesmente.

A única coisa que eu sabia

que ela tinha,

era um câncer,

que lhe fazia apagar

aos poucos.

Ele se chamava Gabriel,

e não pense que foi eu

quem escolheu este nome.

Merda, já disse que

não sou muito bom nestas coisas.

Gabriel, foi assim que ela

o batizou.

E era meio louco

porque

eles conversavam.

Ela dizia me dizia: "Ei cara, hoje conversamos

sobre a minha cabeça raspada.

Ele me disse que

eu tinha cabelos lindos."

E então chorava.

Eles brigavam: "Gabriel, por que diabos

você faz isso comigo?

Não ver que estou sofrendo!?"

Mas logo faziam as pazes

pois só lhes restavam

um ao outro

até o fim dos seus dias.

domingo, 13 de outubro de 2013.

Jhonny Verline
Enviado por Jhonny Verline em 11/04/2014
Código do texto: T4764735
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