O lápis e o caderno

Sou eu, o lápis,

que escrevo em ti

os pensamentos do poeta.

Tu és o caderno,

cheio de linhas a

ser preenchidas.

Eu sou o lápis,

sempre esperando,

paciente e confiante.

A nós, cabe esperar

que o poeta queira escrever.

Tu vais aguentando,

sem reclamar,

enquanto minha ponta

está a te arranhar.

Mas nós nos alegramos

por saber que, através de nós,

pode o poeta

seus versos expressar.