POEMA PERDIDO

Estou à procura

De um poema perdido

Que foi escrito

Na madrugada de abril.

É um poema

Que fala de mim

Sem rimas e pontos

Sem regras, sem fim.

Já procurei

Nas gavetas e mentes

Nos guetos sombrios

De homens dementes.

Nas caçambas de lixo

Nas curvas dos rios

Nas nuvens sem tempo

Dos terrenos baldios.

Encontrei por acaso

Quietinho e ”tristin”

Com versos molhados

Dentro de mim.

Luz Miranda
Enviado por Luz Miranda em 10/04/2014
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