Deixo-me liberta das retinas dos sembróis que me habitam,
E a morte chega após eu morrer de mim mesma.
 
Quero o perdão dos meus olhos
Por eu não discernir o que me entregam ao sol.
Enlouqueci sem adoecer a lucidez que me esmaga
E em qualquer ponto de mim
Não há enfermidade que me desenlouqueça.
 
Agora vou me deitar para um sono inédito,
Sem olhar o luar deitado sobre mares que levaram a minha alma
Em embarcação em que não coube alma alguma.
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 09/04/2014
Reeditado em 11/04/2014
Código do texto: T4762838
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