Deixo-me liberta das retinas dos sembróis que me habitam,
E a morte chega após eu morrer de mim mesma.
Quero o perdão dos meus olhos
Por eu não discernir o que me entregam ao sol.
Enlouqueci sem adoecer a lucidez que me esmaga
E em qualquer ponto de mim
Não há enfermidade que me desenlouqueça.
Agora vou me deitar para um sono inédito,
Sem olhar o luar deitado sobre mares que levaram a minha alma
Em embarcação em que não coube alma alguma.
E a morte chega após eu morrer de mim mesma.
Quero o perdão dos meus olhos
Por eu não discernir o que me entregam ao sol.
Enlouqueci sem adoecer a lucidez que me esmaga
E em qualquer ponto de mim
Não há enfermidade que me desenlouqueça.
Agora vou me deitar para um sono inédito,
Sem olhar o luar deitado sobre mares que levaram a minha alma
Em embarcação em que não coube alma alguma.