Outro de meus POEMAS.
Há tempos não escrevo poesias
se é que algum dia as escrevi de fato.
Minhas palavras quase nunca em estrofes
são versos que
como circos,
atracam de lugar em lugar.
São elas;
desde as mais
mágicas
até as mais
equilibristas,
belas o suficiente para
qualquer poeta de verdade
pintar um espetaculo.
Mas eu deixo a poesia com quem sabe
pois não entendo muito desta coisa escrita.
Prefiro vê-la no vestido florido
da moça que passeia pelo parque
no instante exato em que o vento sopra maliciosamente
revelando uma calcinha azul
que como embrulho para presente
enfeita aquele belo rabo branco
e guarda uma surpresa
para qualquer um felizardo.
quinta-feira, 27 de março de 2014