Pesadelo

Pesadelo,

Nos altos dos quarenta,

Não sou mais criança,

Pra dar confiança,

À medos infundados,

Que ficaram no passado,

Se é pesadelo,

Hoje sei que é passageiro,

É claro vou acordar,

Pra deixar à claridade,

De novo entrar,

Pois à escuridão é fato,

Sempre existirá,

Mas como tudo,

Tem prazo pra acabar,

Antes o bicho-papão,

Que insistia em me assombrar,

E o medo de mim mesmo,

Do que posso encontrar,

Que só traz desespero,

Se não parar,

Pra pensar,

Que pesadelos são feitos,

Pra superar,

Se o bicho-papão,

Virou um bicho qualquer,

Pesadelo de hoje,

Amanhã nada é.

Marcia Carriles.

Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 09/04/2014
Reeditado em 09/04/2014
Código do texto: T4762016
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