E QUE DESABEM

POR MOMENTOS EU VIAJEI, JÁ FUI CONCRETO, JÁ FUI PÓ...

FIZ MINHAS PRÓPRIAS LEIS, NA MULTIDÃO, JÁ ME VI SÓ...

JÁ PENSEI MORRER, RASTEJEI, JÁ ACABEI EM BECOS ESCUROS...

EM ALGUMA NOITE ME ENCONTREI, ESCREVI NOMES EM MUROS...

JÁ QUIS ACOMPANHAR PASSOS, SABER COMO SE VIVE A DOIS...

ME PERDI EM ALGUNS BRAÇOS, DEIXEI ALGO PRA DEPOIS...

O CORAÇÃO SENTI FERVENTE, JÁ FUI FORTE, INCONSEQUENTE...

JÁ SENTI UM CHEIRO DE JASMIM, JUREI AMOR ETERNAMENTE...

HOJE, POUCO IMPORTA, QUE DESABEM MUNDOS SOBRE MIM...

SÓ QUERO SANIDADE, TEMPO E CORAGEM PRA CURTIR ESSE MOMENTO...

DEIXAR QUE DESABEM, SUAVEMENTE ATÉ UM FIM, DEIXAR QUE ME SIRVAM DE ALIMENTO...

E EU SEM PRECISAR DE ARGUMENTO, PODER DE NOVO, E DE NOVO,

E DE NOVO...

CONSTRUIR UM NOVO MUNDO, OUTRAS NOVAS HISTÓRIAS PARA MIM...

QUANTAS VEZES ME MATARAM, QUANTAS VEZES EU MORRI, ME MATARAM MAL MATADO, EM TODAS ELAS SOBREVIVI.

CARLOS CESAR LIAN
Enviado por CARLOS CESAR LIAN em 08/04/2014
Reeditado em 09/04/2014
Código do texto: T4761767
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