Nas lágrimas escuras da solidão.

Corro pelas calçadas silenciosas,

Das ruas negras,

Com cheiro de asfalto,

Alguém roubou a alegria,

E em troca,

Deixou a solidão.

Ela é séria demais,

Não gosta de sorrir,

E faz de tudo para despertar dentro de mim,

O que mais temo.

Porque o mundo é imenso,

Mas me sinto sozinho?

Não queria ser prisioneiro,

De meu próprio silencio.

A noite é escura e gelada,

Corrói o peito,

Os prantos rolam sem sessar,

Quando não se há o calor da alegria.

Dizem que a noite é sofrida,

Para os que renegam sua própria alma,

E se escondem no escuro de suas fraquezas,

Pois já não vêem beleza,

Em suas pobres e breves realidades.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 07/04/2014
Reeditado em 09/04/2014
Código do texto: T4760197
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