Concha Vazia
Senti a paz do mergulho na solidão
Um silêncio de disforme barulho
a vibração elétrica dos mistérios do núcleo da Terra...
Estiquei as cordas do tempo
dedilhei uma canção de improviso
dedilhei uma canção sobre um sonhar implícito
aos olhos do mundo e ao compreender de meu espírito...
Em busca de pedras que complete sua criação
um Ermitão...Buscando nas árvores alguma companhia
no canto dos pássaros alguma alegria
Dando para a tristeza uma constatação
Para um novo ciclo, um ponto de partida
- Tudo passa, nada fica
não importa tempo
assim segue a vida-
Ergo-me do monturo de tantas penas
e com a coragem do guerreiro vou seguindo
guardo como pendor a concha vazia
Para onde for levo comigo o mar...
Águas cristalinas e salgadas
Como as gotas por mim choradas
Na saudade de fazer em teu seio minha morada!
Senti a paz do mergulho na solidão
Um silêncio de disforme barulho
a vibração elétrica dos mistérios do núcleo da Terra...
Estiquei as cordas do tempo
dedilhei uma canção de improviso
dedilhei uma canção sobre um sonhar implícito
aos olhos do mundo e ao compreender de meu espírito...
Em busca de pedras que complete sua criação
um Ermitão...Buscando nas árvores alguma companhia
no canto dos pássaros alguma alegria
Dando para a tristeza uma constatação
Para um novo ciclo, um ponto de partida
- Tudo passa, nada fica
não importa tempo
assim segue a vida-
Ergo-me do monturo de tantas penas
e com a coragem do guerreiro vou seguindo
guardo como pendor a concha vazia
Para onde for levo comigo o mar...
Águas cristalinas e salgadas
Como as gotas por mim choradas
Na saudade de fazer em teu seio minha morada!