O CRAQUE
Naquele rosto contemplei
Dois olhos tristes
E o sorriso tímido
De um menino impúbere.
Pintas rosadas na face sardenta
E na boca carnuda alvos dentes, perfeitos.
Belos cabelos tinha o abandonado
Menor esmolambado.
Não sei qual percalço
Deixou-lhe descalço
No jogo da vida.
O chute abriu-lhe a ferida
Na trave do peito
Do vencido craque
No drible do crack.
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Naquele rosto contemplei
Dois olhos tristes
E o sorriso tímido
De um menino impúbere.
Pintas rosadas na face sardenta
E na boca carnuda alvos dentes, perfeitos.
Belos cabelos tinha o abandonado
Menor esmolambado.
Não sei qual percalço
Deixou-lhe descalço
No jogo da vida.
O chute abriu-lhe a ferida
Na trave do peito
Do vencido craque
No drible do crack.
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