Fagulhas em Flores!

Espelhos com conexões invertidas, isósceles,

Saindo da idade da idiotia, tranca apertada,

Ilustres desconhecidos de plantão & na escuta,

Sexo frágil em relações sempre recortadas,

Uma pilha para Ésquilo, outra para Sófocles,

O frio regurgita outra garoa tão indistinta,

Ligações interrompidas por um ocaso opcional,

O lado que a solidão bate é o mais calado,

Virações encenadas sem muito contexto, só drama,

A gota que corta a área antes de tocar o chão,

Sem muito ter além de esperar um pouco mais,

Caras & bundas vazias, tomada geral, sem pano,

Da máscara que multifaceta, rasgos & calhas,

Canecas sem fundos de uma tília assustada,

Farelos de cabaça para forrar novos canteiros,

Esgotos esgotados por falta de uso, borrachas,

Material não vai faltar, com tudo isso abandonado,

O etéreo que se transforma em vivente, mais pilhas,

O olho vidrado no largo mais profundo da alma,

Quando o nada é a linha branca que demarca a vista,

Outros expiam, tentam se aproximar, divagam,

Mais querendo ver pelas costas, até separar,

O querer nunca precisou de um contrato...

Se nada se move, fazer pelo seu próprio bem!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 05/05/2007
Reeditado em 11/07/2007
Código do texto: T475719
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