Fagulhas em Flores!
Espelhos com conexões invertidas, isósceles,
Saindo da idade da idiotia, tranca apertada,
Ilustres desconhecidos de plantão & na escuta,
Sexo frágil em relações sempre recortadas,
Uma pilha para Ésquilo, outra para Sófocles,
O frio regurgita outra garoa tão indistinta,
Ligações interrompidas por um ocaso opcional,
O lado que a solidão bate é o mais calado,
Virações encenadas sem muito contexto, só drama,
A gota que corta a área antes de tocar o chão,
Sem muito ter além de esperar um pouco mais,
Caras & bundas vazias, tomada geral, sem pano,
Da máscara que multifaceta, rasgos & calhas,
Canecas sem fundos de uma tília assustada,
Farelos de cabaça para forrar novos canteiros,
Esgotos esgotados por falta de uso, borrachas,
Material não vai faltar, com tudo isso abandonado,
O etéreo que se transforma em vivente, mais pilhas,
O olho vidrado no largo mais profundo da alma,
Quando o nada é a linha branca que demarca a vista,
Outros expiam, tentam se aproximar, divagam,
Mais querendo ver pelas costas, até separar,
O querer nunca precisou de um contrato...
Se nada se move, fazer pelo seu próprio bem!
Peixão89