Lançados
Poderia iluminar o riso, justo e preciso.
Quem sabe colher mais flores secas, atrás das orelhas, abelhas.
se o dito, rito...Milagreiro, que se encante em vão...Vão as páginas marcadas pelas linhas de um rosto, lento.
Procurar abrigo, quem sabe um dia... Largar os passos, sem demora em vestes paradas... Um fim para todos.
Quem sabe o príncipe atingiu a lua... Eu, apenas nua.
Não sei nada de um só golpe... Teria de revirar a memória para encontrar algo que esqueço aos poucos. Não revirar o que está nas cinzas, uma escolha e tanto, na cidade cinza.
Agruras, amarguras, dobraduras de um papel que se foi ao vento... Estava escrito na garrafa, enrolado aos quatro cantos... Estava escrito na garrafa... E o menino agarrou com as duas mãos o destino imediato... Futuro?... Não existe, se desvairado...
Quem sabe o respirar ainda aqueça...Quem sabe um dia se enlouqueça... Quem sabe o arrepiar a pele, agora, faz-se melhor...
Já sem eira, recusa-se a beira...
Lançar garrafas ao mar vira dilema...
O menino aqueceu as minhas mãos...Os pulmões, respiro eu.
21:25