Sedento
O pingo que escorre
De meu olhar seco
Desnuda minha alma
Descarna meu lado
Árduo e sombrio
O tato do osso
Do passo
Relevo e repasso
Em segundos instantes
O compasso
A correnteza fria
Que se alastra em minhas veias
Circula vagarosamente ao destino
De um coração
Sedento e quente...