Sedento

O pingo que escorre

De meu olhar seco

Desnuda minha alma

Descarna meu lado

Árduo e sombrio

O tato do osso

Do passo

Relevo e repasso

Em segundos instantes

O compasso

A correnteza fria

Que se alastra em minhas veias

Circula vagarosamente ao destino

De um coração

Sedento e quente...

Alex Krüger
Enviado por Alex Krüger em 04/04/2014
Reeditado em 21/03/2023
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