Marzipã


Surge,
Mistura-se à névoa que sobe
No denso silêncio
Que aos poucos, se encobre.

Um cheiro de nozes,
Um cheiro castanho de avelãs
E marzipã...

Um brilho sutil
De estrela da manhã,
Quase madrugada...

A noite foi longa,
Escura e pesada!...
Surge a deusa estilizada!

Cabelos de fogo,
Pele de romã,
E no hálito, marzipã.

-Manhã!


Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 04/04/2014
Reeditado em 20/01/2024
Código do texto: T4756036
Classificação de conteúdo: seguro