Marzipã
Surge,
Mistura-se à névoa que sobe
No denso silêncio
Que aos poucos, se encobre.
Um cheiro de nozes,
Um cheiro castanho de avelãs
E marzipã...
Um brilho sutil
De estrela da manhã,
Quase madrugada...
A noite foi longa,
Escura e pesada!...
Surge a deusa estilizada!
Cabelos de fogo,
Pele de romã,
E no hálito, marzipã.
-Manhã!