O Amor Pela Vida Fluia

O Amor Pela Vida Fluía

Do altaneiro e secular castelo,

Em pensamentos mergulhado,

Vislumbro o brando Tejo,

No seu serpentear tão belo,

No cais um barco fundeado,

No bote formula a Ninfa seu desejo!

Neste poema imaginado,

Ao anoitecer os astros contemplava,

Os peixes no rio ouvia,

Enquanto ali no alto sentado,

Para as estrelas olhava,

E o amor pela vida fluía!

Obedecendo à natureza,

Tudo quanto me rodeava,

E que por ali crescia,

Era vida era beleza,

E enquanto por ali estava,

Não mais da dor padecia!

A lua sua luz reflectia,

Nas águas mansas do rio,

A doce paz ali me acompanha,

A calma que ali se sentia,

Superava aquele ar já frio,

Que no corpo aos poucos se entranha!

CasMil
Enviado por CasMil em 03/04/2014
Reeditado em 04/04/2014
Código do texto: T4754787
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