...
Fui abrindo as pálpebras
Ainda com pedaços do arco-íris
Do outro dia
Meio entristecido da chuva
Que caiu
Vi você amanhecendo
Com seus pássaros azuis
Abrindo suas pétalas ígneas
Queimado minhas retinas
Com tuas alucinadas cores
Refratarias
Aquecendo minha pele
Ainda com fagulhas noturnas
Você foi me amanhecendo
Apagando os vestígios
Das estrelas
Deixando os versos parnasianos
Anarquicamente espalhados
Acendendo minha xícara fumegante
De café
As flores proibidas
Estalando minhas vértebras
Enchendo meus xacras de cores
Acordando as orquídeas da minha chácara
Meus pulmões com uma brisa morna
Ainda li um versículo
Uma estrofe do Lobo da Estepe
Um haicai da Ruiz
Coloquei os cobertores e os travesseiros
Pra dormir
Dei ração para o camaleão
E fui trabalhar
Afinal o relógio de ponto
Na escola municipal em que trabalho
Funciona fordemente.
Luiz Alfredo - poeta
Fui abrindo as pálpebras
Ainda com pedaços do arco-íris
Do outro dia
Meio entristecido da chuva
Que caiu
Vi você amanhecendo
Com seus pássaros azuis
Abrindo suas pétalas ígneas
Queimado minhas retinas
Com tuas alucinadas cores
Refratarias
Aquecendo minha pele
Ainda com fagulhas noturnas
Você foi me amanhecendo
Apagando os vestígios
Das estrelas
Deixando os versos parnasianos
Anarquicamente espalhados
Acendendo minha xícara fumegante
De café
As flores proibidas
Estalando minhas vértebras
Enchendo meus xacras de cores
Acordando as orquídeas da minha chácara
Meus pulmões com uma brisa morna
Ainda li um versículo
Uma estrofe do Lobo da Estepe
Um haicai da Ruiz
Coloquei os cobertores e os travesseiros
Pra dormir
Dei ração para o camaleão
E fui trabalhar
Afinal o relógio de ponto
Na escola municipal em que trabalho
Funciona fordemente.
Luiz Alfredo - poeta