Outro dia

Os dias estão estranhamente alterados

E as horas não sabem mais onde terminam

Sempre estamos correndo, atrasados!

Há algo que nos desconecte deste imã?

Quais olhos não estão vendados?

Quantos tijolos rodeiam a sua janela?

Por que estamos todos cansados?

À noite, algum sonho te vela?

São dias difíceis, despercebidos de alvorada

Monotonia cotidiana em pleno exercício

Esquecemos de despertar a alma

Estamos sufocando em desculpas e vícios

Ah, que tristeza da humanidade

Tantos irmãos perdidos

Onde aparentemente da car(idade)

Nada se tenha aprendido.

SARA GONÇALVES
Enviado por SARA GONÇALVES em 02/04/2014
Código do texto: T4753804
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