Outro dia
Os dias estão estranhamente alterados
E as horas não sabem mais onde terminam
Sempre estamos correndo, atrasados!
Há algo que nos desconecte deste imã?
Quais olhos não estão vendados?
Quantos tijolos rodeiam a sua janela?
Por que estamos todos cansados?
À noite, algum sonho te vela?
São dias difíceis, despercebidos de alvorada
Monotonia cotidiana em pleno exercício
Esquecemos de despertar a alma
Estamos sufocando em desculpas e vícios
Ah, que tristeza da humanidade
Tantos irmãos perdidos
Onde aparentemente da car(idade)
Nada se tenha aprendido.