Da Borboleta

Quero sorrisos para diluir a tristeza!...

flutuante manhã, após a noite pesada!...

doce brisa de beijos que, com delicadeza,

abra seu casulo, borboleta-encantada!

O triste encanto que a mantém, assim, presa

prende esse poeta à lua amada...

e faz, no seu castelo, borboleta-princesa

reinar a beleza, porém, dormir a risada.

Por ficar tão linda, pesa-me a incerteza

em querer te acordar...te ver desencantada

mas ao recordar da alegria delicada

do sorriso, enchendo a vida de leveza

eu desejo que adormeça, triste tigresa!...

que me sorria, a borboleta-acordada.

01-04-2014

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 02/04/2014
Reeditado em 19/12/2016
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