Sujeito de Devaneios

A alegria do obcecado

É quanto consegue seu objeto de devaneios

É tão belo e tão insano

Uma felicidade infantil

Tão sem motivo

Feliz por ler versos

Que nem ao menos são para ele

Mas para o pobre admirador

Só de saber que seu objeto ainda esta ali

Já o faz feliz

O obcecado que é realmente feliz

Morre de felicidade e fim

Pâmela Pardal e Kasia Andrade
Enviado por Pâmela Pardal em 01/04/2014
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