Sede de mundo
Nas voltas que dá o mundo
ciência jamais se apurou
É nesse mistério profundo
Das voltas que dá esse mundo
Que eu mergulho sedenta
E me abandono no fundo
pra matar a sede
de saber do mundo
e das voltas do mundo.
Abro a boca apressada
Que a sede é desgraçada
mas não bebo o que me alenta
e o que bebo me afugenta:
Era água salgada.