FOGO NA CASA DO PRESIDENTE!

(A propósito da destruição ambiental no DF)

“Quando olhei a terra ardendo...”

Fechem os olhos! Densa Fumaça!

Devemos ter olhos muito abertos,

A situação é critica, a fumaça engasga,

Vira fumaça, todo o nosso verde,

Nas barbas do Ibama, que pouco reclama!

Vida sem nada, viver sem paga!

Só água de geleira, este fogo, acaba!

Muito dolorido, cruel vaticínio, a seu bel prazer,

Será cumprido, à risca, aquela faísca

Já foi detonada, abafada, jamais, será,

Há cheiro de mel na mata queimada,

É cheiro de morte, já vem doenças, sorte do ambiente,

Animais, plantas, homem, numa Terra quente!

Pequenos fornos, múltiplos, no Distrito que é Federal!

Vão queimar tudo o que puderem,

Enquanto houver galho de árvore,

Não vão quebrar o galho, da natureza, indefesa,

Tributo caro ela vai cobrar, já, com certeza!

Quem vai sustar, esta fornalha, com tudo o que o valha?

Queimam a casa do Presidente, queima como Palha!

Sobradinho-DF, 04-05-07