Cenário hipérbole

Muito, o calor acende

Fina, a chuva intensa suaviza

Grande, a alma transcende

Com calma, o sol fervente se põe

Enquanto isso na lua cheia, poesia

Sob um rio de frio, o vento neblina

Agitado ou sereno, o mar oceano

Ao avermelhado clarão, desiste a escuridão

Almado, vai o pensamento fluindo

Metafórico, fica o sono sonhando

A fotografia é uma figura muito sincera

Mas não revela tudo que se espera

Em paz, atua a imensidão espiritual do restrito

Quando nossos exagerados devaneios não desistem

Além da vida, é bom querer mais do existo

Substancial e emotiva, a íris lacrimeja

O coração engrandece, quando de aflição lateja

Na saudade imensa, a dor corrói

Se quando tanta raiva inflama

Deve-se repelir o rancor. Pequeno, ele não ama

Mas só um grande amor constrói

George Lemos
Enviado por George Lemos em 29/03/2014
Reeditado em 13/06/2014
Código do texto: T4749024
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