Cenário hipérbole
Muito, o calor acende
Fina, a chuva intensa suaviza
Grande, a alma transcende
Com calma, o sol fervente se põe
Enquanto isso na lua cheia, poesia
Sob um rio de frio, o vento neblina
Agitado ou sereno, o mar oceano
Ao avermelhado clarão, desiste a escuridão
Almado, vai o pensamento fluindo
Metafórico, fica o sono sonhando
A fotografia é uma figura muito sincera
Mas não revela tudo que se espera
Em paz, atua a imensidão espiritual do restrito
Quando nossos exagerados devaneios não desistem
Além da vida, é bom querer mais do existo
Substancial e emotiva, a íris lacrimeja
O coração engrandece, quando de aflição lateja
Na saudade imensa, a dor corrói
Se quando tanta raiva inflama
Deve-se repelir o rancor. Pequeno, ele não ama
Mas só um grande amor constrói