Das Pipocas Metafóricas da Vida

Somos iguais milho de pipoca

como já disse Rubem Alves

quando estouramos para a vida

no fogo intenso de uma alma

que cai em si em dor tangente,

que volta então a ser criança

para aprender com alegria

os novos passos dessa dança

que segue em ritmo frenético,

que baila algures em solidão

mirando um horizonte dialético;

revigorando o velho coração.

Não vou ser como os piruás

que se internam em cascas duras,

vou é mais ser como a pipoca

que se transforma em flor candura

quando enfrenta a morte certa

tal qual lagarta e borboleta,

vou viver essa metamorfose

nessa alquimia branda e violenta.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 28/03/2014
Código do texto: T4747171
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