Da Indiferença

No dia que estiver curado (de vez)

e não sentir mais a sua presença

jogo a bengala e rasgo a sentença...

vou seguir o olhar da lucidez!

Quando amanhecer essa noite imensa

(que desses seus olhos claros, se fez)

escurecerá a minha insensatez...

despontará um coração que pensa.

Um amor de cego, segue as próprias leis

lei da ilusão...lei da mal-querença

e seu veredito, é cumprir a doença

por respeitar tanta estupidez;

por isso, cumpro (no meu minuto) um mês

pra ter o sursis da indiferença.

Roberto.

26-03-2014

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 27/03/2014
Reeditado em 10/12/2015
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