BANDOLEIRO (poesia em yin)

BANDOLEIRO (poesia em yin)

O vento nos salgueiros lembra o choro,

De fantasmas dos amantes perdidos na vastidão,

Bandoleiros que abandonaram a sua missão

De vivenciar um amor nesta encarnação.

Restou o vento nos salgueiros chorões,

O tiquetaquear do relógio na parede,

Que marca o tempo daquele que não chegou.

Qual estrada ele estará perdido meu fantasma?

Assaltando o sossego dos desavisados,

Roubando os sonhos dos adolescentes.

Seria só o vento ou o fantasma do bandoleiro,

Que trás briga e a nossa separação?

A lua semi-coberta pelas nuvens,

O vento frio da noite que me envolve,

O silencio quebrado pelo uivo de cão

Tudo trás de você a recordação,

Bandoleiro que roubou meu coração.

André Zanarella 24-02-2013

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 27/03/2014
Código do texto: T4745448
Classificação de conteúdo: seguro