“PANTUN DO INSERVÍVEL”
Se pra servir eu não vivo
Não sirvo para viver
Ou será que eu nem sirvo
Até mesmo pra morrer?
Não sirvo para viver
Desprezando um semelhante
Até mesmo pra morrer
Não mereço esse instante.
Desprezando um semelhante
Desconheço o dom de amar
Não mereço esse instante
Da vida me regozijar.
Desconheço o dom de amar
E o se doar para ter
Da vida me regozijar
À morte a seu bel-prazer.
E o se doar para ter
Deixa livre o cativo
À morte a seu bel-prazer
Se pra servir eu não vivo.