Herói da espera (Desiderato)
Para os estilhaços caídos
de um outono amarelo,
arrastam-se para sempre
pés descalços de então.
Rente à súplica e conquista,
corta o tempo ao inverso
e Pernambuco na ponte,
passou ali sem chover.
Se a palavra chorou, amei-a
por inteiro e somente dela
solucei o imponderável ou
solúveis cacos solventes .
Se banquei ser gauche
no olho do mundo, delirei
por ver janelas para o mar,
como quem louva, amém.
E se vivi perigosamente?
deu-se por contente o ir,
por quem chega e parte no
infinito, infinitivo viver(...)
como quem vive do (endo).
Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).