CANÇÃO DAS PEDRAS.
Esplêndido quando se lembraste da essência da vida
Participei de toda história do ciclo na terra
Fui elegante quando encontrei com algo marcante
Tocaram-me no caminho um povo que saia do Egito confiante
Destilei água fora das minhas entranhas quando com fé fui acertada
Ninguém imaginava mais com cajado na rocha continuariam na estrada
Muitos passados ficaram marcados em mim escritos sobre meu corpo
De longe avistam meus formatos e minhas belezas sobre o campo
Cubro-me quando vem à força do sol e me destaco na cidade maravilhosa
Alongo os meus dias por quanto não sendo abalada continuo grandiosa
Faço uma melodia quando me encontro com os mares e seus lugares
Comprimir-se e conseguir é o destino de sobressair as águas entre os vales
Contemplei-me quando me colocaram sobre a boca de um sepulcro
Tentaram sobrepor-me em alguém que tinha a poesia viva da vida
Algo celeste me tocou e retirou-me de lado para o POÉTA obter a saída
Incomparável algo que também fui palpável e continuei no crepúsculo
Amanheceu o dia e deliberei o contraste da minha alegria
Sirvo de empolgantes escaladas nos meus ombros mais altos que sobem
Aprecio-me de longe os pequenos seres como a águia me busca também
Precisam restaurar suas asas e bicos persistem de mais forças retornarem
Seus olhos sempre procura pousar-se sobre minha cabeça para meditarem
No final a águia pega um voo bem rasante e desce para continuar a vida
Em todas minhas participações eu me alegrei
Porém percebi que sozinha eu fiquei
Estou nos lugares mais alto da terra
Mais não consigo me mover sobre ela
Somos e seremos umas simples pedras
Agora os homens tem muita vida
E muitos reclamam buscam saídas
Precisam saber que são almas que se move e poderá sempre viver.........