CANÇÃO DAS PEDRAS.

Esplêndido quando se lembraste da essência da vida

Participei de toda história do ciclo na terra

Fui elegante quando encontrei com algo marcante

Tocaram-me no caminho um povo que saia do Egito confiante

Destilei água fora das minhas entranhas quando com fé fui acertada

Ninguém imaginava mais com cajado na rocha continuariam na estrada

Muitos passados ficaram marcados em mim escritos sobre meu corpo

De longe avistam meus formatos e minhas belezas sobre o campo

Cubro-me quando vem à força do sol e me destaco na cidade maravilhosa

Alongo os meus dias por quanto não sendo abalada continuo grandiosa

Faço uma melodia quando me encontro com os mares e seus lugares

Comprimir-se e conseguir é o destino de sobressair as águas entre os vales

Contemplei-me quando me colocaram sobre a boca de um sepulcro

Tentaram sobrepor-me em alguém que tinha a poesia viva da vida

Algo celeste me tocou e retirou-me de lado para o POÉTA obter a saída

Incomparável algo que também fui palpável e continuei no crepúsculo

Amanheceu o dia e deliberei o contraste da minha alegria

Sirvo de empolgantes escaladas nos meus ombros mais altos que sobem

Aprecio-me de longe os pequenos seres como a águia me busca também

Precisam restaurar suas asas e bicos persistem de mais forças retornarem

Seus olhos sempre procura pousar-se sobre minha cabeça para meditarem

No final a águia pega um voo bem rasante e desce para continuar a vida

Em todas minhas participações eu me alegrei

Porém percebi que sozinha eu fiquei

Estou nos lugares mais alto da terra

Mais não consigo me mover sobre ela

Somos e seremos umas simples pedras

Agora os homens tem muita vida

E muitos reclamam buscam saídas

Precisam saber que são almas que se move e poderá sempre viver.........

Mágdiel Oliveira
Enviado por Mágdiel Oliveira em 25/03/2014
Código do texto: T4742695
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