ENTRE O AMOR E O ÓDIO
(VERSOS HENDECASSÍLABOS - metrificado, a pedido)
Por querer-te tanto, tanto... Mais que a mim,
Sofro; perco-me em ti... Morro-me em delito;
Quero-te demais... Só de ti necessito,
Ceifo o meu viver... Mártir de amor carmim!
Se não fosse mais que essa dor que me fere,
Esse mal que aflige... E rasga-me em chagas;
Seria fogo que aplaca e um sentir que onere,
E em doces brumas, varresse distas pragas.
Quem dera de ti, ouvir belos louvores...
Árias... Pautando suaves canções de amores,
Celebrando em nós, o mais puro sentir...
Por querer-te tanto assim... Além do além,
E te amar... Como jamais ousou alguém;
Pois, é que me morro... Odiando a ti!
(Aila Brito)
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(TEXTO ORIGINAL)
Por querer-te tanto... Mais que a mim
Perco-me em ti... Morro-me em delito
Por te querer demais; Só de ti necessito,
Anulo o meu viver; vítima de amor carmim
Se não fosse mais que essa dor que fere
Esse mal que aflige... E rasga-me em chagas
Seria em ti, fogo que aplaca triste sentir que onere
E em doces brumas, a brisa varresse distas pragas
Quem dera de ti, ouvir belos louvores...
Árias... Entoando canções de amores,
Celebrando em nós, o mais puro sentir
Por querer-te tanto... Além do além
E amar... Como jamais ousou alguém
É que me morro... Odiando a ti!
(Aila Brito)
Interação ao belíssimo SONETO EM DESACENO, do amigo LUCIÊ RAMOS- PUETALÓIDE. Grata, meu amigo. Vejam!
SONETO EM DESACENO
Por querer-te tanto... Mais que a vida.
- E me fosse a vida um sublime encanto -
Por amar demais... E amar-te tanto...
Se me fiz em nau, como ao mar, perdida.
E não fosses mais qu'essa dor sentida.
- Essa coisa doída que em mim confronto -
Que me fez a vida, fosse o desencanto,
De sentir-me em vão pelos vãos da vida.
Quem dera, o amor, que outrora vivi
Que edifiquei... E vos ofereci...
E que não soubesses, à nós. conceber
Por querer-te tanto... ... - Demais!
E amar... Como a ninguém... Jamais!
É q'eu aprendi... ... ...- A odiar você!
(Puetalóide)