Meu soneto em epitáfio
Prefiro o descanso da tumba fria
Ao ver o Mundo sem poesia!
Deitado vejo-me gélido e feliz
Sorriso funesto, algodão no nariz
Fenecendo aos poucos, sem rima
O corpo em decomposição se faz
E os abutres sobrevoando de cima
Num poema triste e incapaz
Sugiro mil mortes à uma vida vã
Para quem não teve a sorte
De viver com a poesia sã
Com sonetos e prosas, mesmo fugaz
Idealizo a dor da morte
E uma lápide: Aqui um poeta jaz!
Prefiro o descanso da tumba fria
Ao ver o Mundo sem poesia!
Deitado vejo-me gélido e feliz
Sorriso funesto, algodão no nariz
Fenecendo aos poucos, sem rima
O corpo em decomposição se faz
E os abutres sobrevoando de cima
Num poema triste e incapaz
Sugiro mil mortes à uma vida vã
Para quem não teve a sorte
De viver com a poesia sã
Com sonetos e prosas, mesmo fugaz
Idealizo a dor da morte
E uma lápide: Aqui um poeta jaz!