Miramar
Ah! como é doce navegar no miramar dos teus olhos
Por entre os afluentes dos teus segredos, anseios e desejos.
Algumas impressões não reveladas como cristais intocáveis
Brilho quase celeste no lume que repousa no meu olhar
Minha vontade é me perder para não mais voltar.
Sobre os olhos se derramam em visão contemplativa
Viva, cálida e esplendorosa, paira no ar um rastro de rosas,
Que se confunde ao toque macio de tua pele perfumada
Suavemente bronzeada, trigueira que ao vento se arrepia.
Te deixando mais faceira e dengosa.
Nessa entrega profunda os olhares não precisam de palavras
Não exigem explicações, apenas passeiam nos arcos da pepita.
Na mais completa candura e carinho desbravam caminhos
Nessa saga amorosa quando a noite já se declina
O cenho expressa a vontade de adormecer contemplando,
Sim contemplando, o miramar do teu olhar.
Ah! como é doce navegar no miramar dos teus olhos
Por entre os afluentes dos teus segredos, anseios e desejos.
Algumas impressões não reveladas como cristais intocáveis
Brilho quase celeste no lume que repousa no meu olhar
Minha vontade é me perder para não mais voltar.
Sobre os olhos se derramam em visão contemplativa
Viva, cálida e esplendorosa, paira no ar um rastro de rosas,
Que se confunde ao toque macio de tua pele perfumada
Suavemente bronzeada, trigueira que ao vento se arrepia.
Te deixando mais faceira e dengosa.
Nessa entrega profunda os olhares não precisam de palavras
Não exigem explicações, apenas passeiam nos arcos da pepita.
Na mais completa candura e carinho desbravam caminhos
Nessa saga amorosa quando a noite já se declina
O cenho expressa a vontade de adormecer contemplando,
Sim contemplando, o miramar do teu olhar.