medo

medo

mergulhado na escudão

senti o toque suave

da sombra risonha

da dama eterna

de meus dias vidouros

que lentamente fecha-me os olhos

e beija-me a face sonolenta

neste descansar oco

sem luzesterlas

vaga-lumes-borboletas azuis

ou lamina de gelo inferrujado

na hora em que arrebata-me

as asas murchadas

com frio-medo

com amor-desejo

velas e lagrimas

neste vazio gritante

no espelho-aguas

deste fim e incio de mim(MEDO!!)

sinque de mello

augustopoeta
Enviado por augustopoeta em 23/03/2014
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