Ao que virá

Presságios no ar.

Incertos caminhos

feitos de certeza nenhuma.

É necessário seguir.

As estrelas guiam

tudo o que o dia apagou.

Se fui... se vou...

nada me promete.

No vento sou pluma,

sem bússola,

sem direção,

de lá pra cá,

sem saber o que há,

muito menos o que esperar...

Presságios no ar...

E o que acontece

de mim se esquece.

Caí no chão, o vento cessou.

Ou foi meu coração quem pousou?

As sensações se amontoam,

os sinais se manifestam.

O que seria?

Onde estaria?

Esperanças ainda restam

para o que ainda não chegou...

SATURNO
Enviado por SATURNO em 03/05/2007
Reeditado em 13/05/2013
Código do texto: T473837
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