Ao que virá
Presságios no ar.
Incertos caminhos
feitos de certeza nenhuma.
É necessário seguir.
As estrelas guiam
tudo o que o dia apagou.
Se fui... se vou...
nada me promete.
No vento sou pluma,
sem bússola,
sem direção,
de lá pra cá,
sem saber o que há,
muito menos o que esperar...
Presságios no ar...
E o que acontece
de mim se esquece.
Caí no chão, o vento cessou.
Ou foi meu coração quem pousou?
As sensações se amontoam,
os sinais se manifestam.
O que seria?
Onde estaria?
Esperanças ainda restam
para o que ainda não chegou...