SOPRE
Que o vento sopre ao desavisado
Das horas vagas do tempo ao dia
Que aquele sorriso que ali se via
E que deixa o pensar enciumado.
È mera sutileza de um breve adeus
De buscar-se em diversa situação
Sem procurar outra comparação
Pro sorrir desses lindos olhos teus.
Que não lhes saciem a razão vinda
De refazer as suas possibilidades
Pra qualquer ilusão mais permitida
Reste-lhes noutro rumo ou aparição
Lá admitidas quais queres vaidades
E pra mim: ela e essa tola observação