Maldição
Não sei com quem dormes, com quem ficas
Nem quantas bocas beijarás até amanhã
Não te entendo, e tu tampouco explicas
Mas vejo um feitiço, onde vês uma maça
Longas noites, insones e tão malditas
Quanto as dores fundas da febre terçã
Minha alma simples ao mentir complicas
Com alcoólicas explicações pela manhã
Dei-te a beleza de um puro e juvenil amor
Em troca me deste a conhecer o horror
De rolar na cama dedilhando a solidão
Levo comigo as marcas desta imensa dor
Que ao destruir-me o peito antes sonhador
Gravou nele teu nome como maldição
E fui!!!!