ALEXANDRE MENEZES (dois poemas)
Outro dia, lendo os textos de ALEXANDRE MENEZES, eu comentei o poema intitulado Todo amor. Na oportunidade, eu disse ao poeta, que ele bem poderia trocar o tempo passado do verbo amar para o tempo presente.
Alexandre é reservado e me parece tímido, geralmente se coloca com muita simplicidade a respeito de suas criações. Entretanto, o meu olhar sempre tem a marca da educadora e percebi, faz tempo, a capacidade e o talento do jovem brasiliense.
Para comprovar a sensibilidade poética do Alexandre, mostro aos leitores que a sugestão à qual acabo de me referir foi apreciada pelo poeta que, imediatamente, pela troca do tempo verbal, criou uma nova obra, sob nova perspectiva e... como ficou bonita, como se mostrou significativa!
Alexandre, a amiga Tânia e a professora Tânia, juntas no mesmo corpo, coração e alma, se encantam com a sua poesia, com a sua manifestação de uma ternura encantadora.
Abraços, beijos e muito obrigada, Alex.
1.
Todo Amor
Amava,
Amava tudo,
Amor no peito,
De um jeito,
Sem como explicar.
Amava,
Amava tudo,
O canto dos pássaros
Nos cantos dos muros.
Amava,
Amava tudo,
De modo profundo,
Assim como os loucos
Amava,
Amava tudo,
Não gaste seu choro
Não sentira falta de nada
Se algo fez falta
Foi muito pouco
Amava,
Amava tudo.
Bem mais que paixão.
2.
Todo amor de agora.
Amo,
Amo tudo,
Amor no peito,
De um jeito,
Sem como explicar.
Amo,
Amo tudo,
O canto dos pássaros
Nos cantos dos muros.
Amo,
Amo tudo,
De modo profundo,
Assim como os loucos
Amo,
Amo tudo,
Não gasto meu choro
Não sinto falta de nada
Se algo faz falta
É muito pouco
Amo,
Amo tudo.
Bem mais que paixão.