Tímido era, mas mostrei!
Fiz, mas escondi.
Deixei de lado.
Ficou nos papeis ou jogado ao tempo que o ventou levou,
mas me reportei ao tempo e trousse de volta o que era meu,
que os anos passaram e eu não deixei apagar a chama do poeta que sou.
Fui ao baú do meu tempo e retornei com tudo que tinha escrito e guardado e gravei no computador.
Lembrei e me animei a escrever de novo e pos à frente, o barco da aurora para escrever nesta hora o que no passado neguei e agora estou presenciando o brotar de um projeto que sempre sonhei.
Perdi o medo de ser um poeta tímido porque enfrentei a minha timidez.
Reiniciei a fazer meus versos com erros e acerto, do verso com verbo sem saber o que daria depois...
E terminaria o que saia de tudo que observara no amor, na paixão, na sensualidade, na vida do dia a dia, no social ou na putaria, mas eu me amimara porque era tudo que eu sabia e fala sem hipocrisia em minha própria poesia.
Joguei-me de corpo e alma neste caminho sem volta porque me faltava o que escondera e num toque de leveza de um nome, me incitou a escrever, fui instigado a jorrar pra fora o que ficara escondido no meu baú imaginário sem querer abrir pra ninguém.
Agora eu conto pra todo mundo como se fosse num açoite...
Tirei do mofo que amarelou no fundo e agora vai ser projetado pro mundo.
Poty – 03/04/2007