A alma do amor
Sempre o amor
Hipótese desses confins de outono
Aplica-se aos danos da utopia
Como o aroma de café solitário
Sempre o amor quer a alma do amor
No subterrâneo do espelho
Sem pesares
Nas imagens minerais
Dos sonhos
Nas janelas
Onde o trânsito
Corta o tempo
Pela velocidade sombria.
Sobre as virtudes do azul
Vibrante é o amor brilhante
Como a saciedade
Da fome ao meio-dia.
Depois se acalma
Nos limites das ações maduras
Perdoando tudo que palpita
Voando sobre a morte
Entre leis eternas absolutas.
18/março