Pseudônimos
Sujo-me de poeta, para ser plural!
Escrevo sempre dedilhando o virtual
A cinemática imagem, o meu gestual
Testemunho a aragem fria e matinal
Pela janela da mente, voz não labial.
Sujo-me de poeta, para ser normal!
Poeta, diz pelo silêncio cru da alma
Poeta, nua voz demencial da calma
Poeta, mudo demônio salivando mel
Pobre amigo de anjo, perdido no céu.
Sujo-me de poeta, para ser cruel!
Sujo-me de poeta, para ser plural!
Escrevo sempre dedilhando o virtual
A cinemática imagem, o meu gestual
Testemunho a aragem fria e matinal
Pela janela da mente, voz não labial.
Sujo-me de poeta, para ser normal!
Poeta, diz pelo silêncio cru da alma
Poeta, nua voz demencial da calma
Poeta, mudo demônio salivando mel
Pobre amigo de anjo, perdido no céu.
Sujo-me de poeta, para ser cruel!