Pseudônimos

Sujo-me de poeta, para ser plural!

Escrevo sempre dedilhando o virtual
A cinemática imagem, o meu gestual
Testemunho a aragem fria e matinal
Pela janela da mente, voz não labial.

Sujo-me de poeta, para ser normal!

Poeta, diz pelo silêncio cru da alma
Poeta, nua voz demencial da calma
Poeta, mudo demônio salivando mel
Pobre amigo de anjo, perdido no céu.

Sujo-me de poeta, para ser cruel!
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 18/03/2014
Reeditado em 04/04/2014
Código do texto: T4733458
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