Da Amada - II

Estava sempre com ela e não percebia nada

quando vinha molhada...toda límpida...toda bela

feito uma donzela...feito a virgem intocada

que só quer ser amada de uma forma singela.

E, ao sentir o odor de cabelos esvoaçantes...

de fios refrescantes em meu deserto de amor

não entendia a dor que sentia momentos antes

nem que éramos amantes (néctar e beija-flor).

Um dia, de repente (em uma tarde de verão)

no céu da solidão, algo estava muito ausente

e, então, na tarde quente trovejou a emoção

e eu pude (no coração) enxergá-la, finalmente

ela, a sempre presente...minha líquida razão...

minha gota de paixão...chuva, que minha alma sente!

16-03-2014

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 18/03/2014
Reeditado em 10/12/2015
Código do texto: T4733404
Classificação de conteúdo: seguro