Contextualizado

Não quero dar mais nenhum passo

Talvez cultivar o laço,

Do amor que te dei.

Por favor,

Não quero mais ouvir desculpas,

Que bem sei você não é a lei.

Se eu errei,

Herdei de ti o pecado,

Que tanto amei.

Aquele vício insaciável,

Que está incontestado na alma.

Como o cio, que me entranha, me confessa,

Me asssanha... me acende,

Chama e me acalma no parto dos teus gemidos.

Sem mais...

Abandonado nas inconfidências das asneiras,

O meu coração sem estribeira,

Impulsivo da paixão,

Aos gritos com a dor a balbuciar na boca,

Diz sem medidas o teu nome.

Feito louco a procurar o que não existe.

De certo você não responde,

Parece que aqui o que se bebe,

Nem sempre se come.

Se permanece,

Logo, se esqueçe,

E tudo vira,

Lembrança sem significado.

Não sou o eterno mascarado,

Mas bem que gostaria de ter anotado,

A essência do desejo,

Que inumeras vezes fez-me orgulhar de ser,

Dessa loucura a insanidade bruta.