Aquarela universal

Quando o poeta abriu os olhos

Uma gigantesca tela multicor

Descortinou-se à sua frente

Era o universo se apresentando

Em forma de aquarela

Extasiado e em frêmito

Ele pegou caneta e papel

E saiu rabiscando sobre tudo

Que de belo no cosmos havia

Lindos versos fluíram em profusão

E

Como uma torrente barulhenta

Serpenteando por entre densas matas

Estrofes e poemas jorraram de

Sua mente, em caudalosas cascatas.

Valmari Nogueira
Enviado por Valmari Nogueira em 17/03/2014
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