PACATA CIDADE!
PACATA CIDADE!
Vejo pessoas nas calçadas
Sentadas sobre os seus medos. Caladas!
Olho as portas fechadas, portões trancados
Os corações atemorizados, olhares preocupados
(pelos fantasmas, do passado que jamais se foi...)
Pela ausência da paz
Nas ruas as noticias são más
Mas o perigo não cessa (cessar fogo!)
Quem não teme, também deve...
Quem não teme? A nossa pacata cidade!
Outro estampido é ouvido!
Quem foi? Quem é a última vítima?
Qual vida foi ceifada? Sonhos enterrados!
Jovens, futuros frutos; flores cortadas, antes de exalar o seu olor
Enquanto outros choram a sua dor, enterram suas esperanças,
O silêncio é mais relevante. A vida calada na insegurança.
Quando a resposta é o silêncio, o medo predomina!
Até onde vamos retroceder? Do que nos domina...
Minha cidade oprimida, desprotegida
Agora é referência, se tornou estatística
Ante esta temível conseqüência
Daqueles que “aceitam” e dos que fazem a violência!
Luciano Costa
03/05/2007