PACATA CIDADE!

PACATA CIDADE!

Vejo pessoas nas calçadas

Sentadas sobre os seus medos. Caladas!

Olho as portas fechadas, portões trancados

Os corações atemorizados, olhares preocupados

(pelos fantasmas, do passado que jamais se foi...)

Pela ausência da paz

Nas ruas as noticias são más

Mas o perigo não cessa (cessar fogo!)

Quem não teme, também deve...

Quem não teme? A nossa pacata cidade!

Outro estampido é ouvido!

Quem foi? Quem é a última vítima?

Qual vida foi ceifada? Sonhos enterrados!

Jovens, futuros frutos; flores cortadas, antes de exalar o seu olor

Enquanto outros choram a sua dor, enterram suas esperanças,

O silêncio é mais relevante. A vida calada na insegurança.

Quando a resposta é o silêncio, o medo predomina!

Até onde vamos retroceder? Do que nos domina...

Minha cidade oprimida, desprotegida

Agora é referência, se tornou estatística

Ante esta temível conseqüência

Daqueles que “aceitam” e dos que fazem a violência!

Luciano Costa

03/05/2007

Antonio Luciano da
Enviado por Antonio Luciano da em 03/05/2007
Reeditado em 05/05/2007
Código do texto: T473210