Como quando se lê poesia

Estanque,

como a água no lago

Fixo,

como o olhar a contar estrelas

Em suspense,

como quando as mãos soltam o trapézio

Inebriado,

como se aos pés das cataratas

Sedento,

Como quando ao avistar o oásis

Lancinante,

como quando o pombo é atingido

Doloroso,

como quando termina a letargia

Meu amor,

Como pedra, que os ventos não arrastam

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 16/03/2014
Reeditado em 16/03/2014
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