Como quando se lê poesia
Estanque,
como a água no lago
Fixo,
como o olhar a contar estrelas
Em suspense,
como quando as mãos soltam o trapézio
Inebriado,
como se aos pés das cataratas
Sedento,
Como quando ao avistar o oásis
Lancinante,
como quando o pombo é atingido
Doloroso,
como quando termina a letargia
Meu amor,
Como pedra, que os ventos não arrastam